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Cícero Lucena entrega Escola Frutuoso Barbosa, a 35ª reconstruída pela Prefeitura, e destaca cuidado com crianças especiais

A Educação de João Pessoa ganhou mais uma escola reconstruída pela gestão municipal – a Frutuoso Barbosa, na Ilha do Bispo – a 35ª a Prefeitura de João Pessoa coloca em um padrão tecnológico, com sala Google, pronta para oferecer um aprendizado que prepara para o futuro e o acolhimento mais humanizado, com espaços para crianças com deficiência e ambientes climatizados. Nesta segunda-feira (1°), o prefeito Cícero Lucena fez a inauguração da unidade e destacou o olhar inclusivo para a rede de ensino.

“Hoje, o município de João Pessoa conta, tecnicamente, com uma escola eficiente, na busca da melhoria da estrutura, o conforto, tecnologia, mas, principalmente tem amor – e isso é que deve enriquecer a nossa alma e nos dá energia e força para cada dia fazer mais. Crianças estão saindo das escolas particulares para estudar na escola municipal, isso é uma demonstração do reconhecimento que o colégio municipal está tendo. Você ouvir uma mãe de uma criança autista, como eu escutei, de que quando chega no final de semana o filho quer ir para a escola, ou seja, é o atestado maior que a nossa escola está evoluindo”, comemoro o prefeito, que ainda anunciou a construção de um ginásio na Escola Frutuoso Barbosa.

O vice-prefeito Leo Bezerra também celebrou os avanços na Educação municipal. “Alguns já tiveram a oportunidade de fazer e não fizeram. Muitos por aqui passaram, disseram que iriam fazer uma revolução na Educação do nosso município. E essa revolução nunca chegou. A gente não via tablet, a gente não via sala Google, a gente não via Sala Make, a gente não via nem ar-condicionado nas salas de aula. Essa escola aqui, que era abandonada, que estava sucateada, que estava jogada no esquecimento da gestão pública. Mas o prefeito Cícero Lucena olhou aqui para a Ilha do Bispo e fez o que está fazendo em toda rede”, afirmou Leo Bezerra.

Todas as intervenções feitas – Modernização da fachada e acesso à edificação; escovódromo; reservatório inferior e superior; pintura de toda edificação; execução de projeto elétrico e subestação; execução de projeto de combate à incêndio; recuperação de cobertas; execução de projeto de climatização; recuperação e substituição de pisos; reparos e substituição de rede hidrossanitária; recuperação, substituição e inserção de novas esquadrias e adequação da acessibilidade.

De acordo com a secretaria executiva de Educação, Luciana Dias, as Escola Frutuoso Barbosa estava há 25 anos sem receber nenhuma melhoria, mas agora, nessa reconstrução, a Prefeitura garante uma nova infraestrutura e equipa a unidade com tecnologia moderna, somando quase R$ 5 milhões no total. “Um ambiente com caixa d’água, que antes não tinha, que garante a continuidade das aulas, como também subestação para não termos problema de energia, além das salas, as salas da biblioteca, a sala Google, todas equipadas, os alunos com ar-condicionado para poderem assistir aulas com tranquilidade e cada vez mais melhorar a nossa aprendizagem”, afirmou.

Atendimento Educacional Especializado (AEE) – Uma assistência que é responsável pelo acolhimento de 10 alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências na Escola Frutuoso Barbosa, que contam com uma sala equipada por mesa digital, brinquedoteca, livros e material específico para o aprendizado. “Temos sete cuidadores aqui, porque, dependendo da complexidade, pode ser um para três alunos. Eles recebem informação para prestar um atendimento especializado e humano”, afirmou Aline Oliveira, que coordena o serviço.

“Mãe de criança autista vive dias de luta e dias de glória – é preciso ser guerreira e ter ajuda”. A frase da dona de casa Josenilda da Silva descreve a rotina de quem lida com as oscilações de comportamento deste tipo de síndrome. Ela contou que seu filho, Cauã Lucas, de 12 anos, encontrou acolhimento na Escola Frutuoso Barbosa depois de sofrer em unidades de ensino da rede privada, onde os profissionais não dispensavam o atendimento devido.

“Me ligavam e diziam que ele precisava de psicólogo, que ele não interagia, que meu filho tinha problema. Aqui é diferente, tem um cuidador só pra ele, que sabe lidar, porque tem dias que ele se anima de estudar, outros dias quer ficar em casa, coisas do autismo. Agora está com essa sala para ele aprender mais, para ele se divertir também, porque ele gosta de tecnologia – tem tudo que ele precisa”, agradeceu.

Fotos: Sérgio Lucena

Secom-JP

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